09 junho 2009

RABALDARIA

Aos polícias deu-lhes para andar a atirar os bonés para o chão porque quem lhes vai pagar uns novos somos nós, com as putas das multas que nos irão chular.
Mas que merda é essa de andar a atirar fardamento para o chão?!
Se tivessem ido à tropa tinham-lhes ensinado que uma farda de um agente da autoridade, não é propriamente uma bata de serralheiro.
Depois, querem ser respeitados...

21 comentários:

Blimunda disse...

Quando as pessoas não sabem o que dizem devem remeter-se ao silêncio! Podes pagar quantas multas praticares, bem feita, não as pratiques! As fardas? Não, sir! Não digas disparates, pá! Sabes bem que não é na roupagem e naquilo que se faz com ela que reside a autoridade seja de quem for.

Mofina disse...

Bonés há muitos, mas neste caso tb me causou impressão a atitude daqueles agentes da PSP.

jg disse...

BLIMUNDA:
Lamento, mas não te assiste uma pinga de razão no argumento que apresentas.
Sabes perfeitamente bem que qq cidadão fica indignado ao ver bonés da polícia atirados pelo chão. Bem sei que a Bandeira Nacional não passa de um farrapo e que o Presidente da República não deixa se ser um cidadão de carne e osso.
O problema está na simbologia que os cidadãos lhe atribuem.
A proximidade do sacristão com o padre ás tantas permite-lhe ver com a mesma perspectiva uma toalha de altar e uma toalha de mesa.
E de facto, não passam de toalhas!!

Blimunda disse...

Mas não me assiste razão em quê? No facto de ter dito que não somos nós que pagamos o fardamento com as multas que pagamos? Ou no facto de ter dito que não é o hábito que faz o monge? Garanto-te que tu não pagas um botão de camisa sequer, já eu não posso dizer o mesmo. Agora se me perguntares se acho bem a atitude dos gajos repondo-te sem pestanejar: NÃO! Também da polícia de segurança pública esperas o quê?

Blimunda disse...

Ah outra coisa! Foi impressão minha ou associaste, em termos de simbologia, os bonés da PSP à bandeira nacional? Caramba, que falta de visão! Estás pior que eu!

jg disse...

Afinal, vais de mal a pior.
Sendo a polícia paga pelo estado, queres que te faça um desenho?! Pagam as fardas com o salário? E o salário vem-lhes de onde?!
As multas dão para tudo!!!

Outra coisa que não entendes, é que para o cidadão comum (e são tantos) PSP, GNR, GIPS, SINALEIROS, GOE's e por aí fora, é tudo Polícia.
E poucos gostam deles de ambos oa lados da barricada.
Se quiseres, explico-te porquê.

jg disse...

BLIMUNDA:
Um agente da autoridade, investido para tal, deve ser tratado como um elemento pertencente a uma estrutura dos orgãos de soberania, ser respeitado e fazer-se respeitar como parte da coisa comum que é património de todos.
Não concorda?! Há muito mais que fazer na vida.
Em boa verdade, os agentes da autoridade são pagos para as funções que representam e não pelo que produzem que, como se sabe, produzem porra nenhuma.
A menos que se estabeleça que passar multas é produzir!!!
Tão bem posicionada que estás para avaliar o que é produzir das 08h00 às 24h00 e comparar!!

Blimunda disse...

Ora Jg! E tu tens que dar satisfação a alguém do uso que fazes ao salário que ganhas, seja ele pago por privados ou públicos? É teu. Justa ou injustamente foi ganho por ti. É teu por direito e ninguém tem nada que opinar sobre a forma como o gastas. As multas servem para tudo, dizes tu e digo eu, ou os impostos que pagam ao Estado como qualquer cidadão cumpridor.

Há uma coisa que parece-me ninguém entendeu ainda: as multas são estipuladas pelo Estado, e entregues ao Estado. À semelhança dos próprios agentes da autoridade que, como dizes e bem, são parte integrante desse Estado, também as multas são receita estadual e todos nós usufruímos delas. Só os indigentes acham que as multas servem os interesses pecuniários dos próprios agentes. E dizes tu que não produzem? Talvez uns sim talvez outros não, como em todos os sectores públicos e privados. Ou será que aspiras a um Estado sem segurança, sem fiscalização, em que cada um faz o que bem entende e a mais não é obrigado? Para que serviriam, então, tribunais e toda a máquina judiciária e do magistério público? Caramba, JG! Não te sabia capaz de fazer afirmações do calibre das que fizeste. Produzir não significa apenas criar batatas e fabricar parafusos, panelas de escape e quadros de bicicleta.

Dizes que "para o cidadão comum (e são tantos) PSP, GNR, GIPS, SINALEIROS, GOE's e por aí fora, é tudo Polícia". Mas eu sempre achei que tu, JG, não eras um cidadão comum. Estava enganada?

jg disse...

"...será que aspiras a um Estado sem segurança, sem fiscalização, em que cada um faz o que bem entende e a mais não é obrigado? Para que serviriam, então, tribunais e toda a máquina judiciária e do magistério público?"

Mas este é, contrariamente à minha aspiração, o Estado que temos!!!

NOTA: Ficaria igualmente indignado se nas suas legítimas contestações os professores atirassem livros para a rua, se os magistrados atirassem as becas, se os médicos atirassem os estetoscópios e por aí fora.
Independentemente de suportarem os custos dos referidos acessórios.

E estás coberta de razão acerca da tua dúvida.
Não sou um cidadão comum. Tive a sorte de ser de um ano Vintage.
O desassossego que isso me causa...

Blimunda disse...

Já te fiz sentir que partilho da tua indignação. Só não posso concordar com os argumentos!E sim, eu sei que és um desassossegado, só por isso é que ainda perco algum tempo contigo!

Anónimo disse...

"O sexo dos anjos".
Dassss

mac disse...

Escreve-se "ribaldaria", embora haja muita malta que diz "rebaldaria". "Rabaldaria" nunca tinha ouvido nem lido (ultimamente ando nisto, chata como o caraças mas não resisto...)

Eu cá achei um protesto original, mesmo que a causa não me diga nada.
E podem-me enforcar por isso, mas a verdade é que as multas que apanhei eram justas - estacionei onde era proibido, estava em excesso de velocidade... - posso estar contra a lei que infringi mas as multas eram devidas, infelizmente, pois dura lex sed lex. Devo zangar-me por ter sido apanhada?

jg disse...

ANÓNIMO:
Não esqueça os anjinhos no sexo!!!

MAC:
Rebaldaria, é o mesmo que Ribaldaria.
Aqui, pq não paramos de inovar e de imputar a certas e determinadas palavras, cargas onomatopaicas que lhes são devidas, redescobrimos continuamenye novas palavras.
Rabaldaria. Tente pronunciar uma e outras e veja qual é a que, foneticamente, mais lhe enche as medidas. Da indignação.
Sempre receptivo a reparos, desde já agradeço a sua atenção.

mac disse...

Não há dúvida que "rabaldaria" tem uma fonética muito mais assertiva. Eu ando um bocado lerdinha, sem perceber as coisas à primeira; as minhas desculpas.

Mofina disse...

Mac, por favor, não me decepcione caramba... Deu-me um “presente” tão bom e agora pede desculpa...

O jg, para levar a sua adiante, até é capaz de editar dicionários. Não caia na conversa!!!

mac disse...

Blimunda, mas é que o rapaz tem razão, rabaldaria é muito mais assertiva. Erradíssima, é claro, mas muito mais assertiva.

Já a frase "redescobrimos continuamente novas palavras", que me deixou os pelos dos braços em pé (REdescobrimos novas palavras? Como diacho se redescobre uma coisa nova???) dava demasiado trabalho a discutir. Além de lerdinha, ando preguiçosa...

jg disse...

MAC:
Que espicho!!!!!!!!
Thanks.

MOFINA:
Cá está uma daquelas vezes em que pagava!

MAC:
"Redescobrir" tem a mesma força expressiva de "Reatar".
As "novas" palavras já nos eram conhecidas mas, por razões desconhecidas, tinham passado ao banco de velhas memórias.
Assim, é possivel redescobrir.
É-nos possível "descobrir" algo que não sabemos onde está só porque nos falha a memória?!
"Descobrir", em rigor, deveria ser aplicado apenas no que se percepciona pela primeira vez.

NOTA: Não ligue às arruaceiras Blimunda e Mofina.
São do piorio!!!
À primeira penso dar como destino a GNR. A segunda arrisca-se à cadeira eléctrica!!!

mac disse...

jg, claro que é possível redescobrir! O que não é possível é redescobrir algo novo.
Redescobre-se uma coisa velha que por razões desconhecidas ficou esquecida; não é possível redescobrir uma coisa nova - a sua natureza garante que nunca ninguém a descobriu. Já "descobrir", pelo contrário, pode-se aplicar a qualquer coisa a que se tire a cobertura - velha ou nova. Os puristas, no entanto, diriam "descobrir de novo" quando se encontra algo esquecido (ou redescobrir...), por oposição a descobrir algo novo.

Nota: adoro as arruaceiras, quem me dera um mundo recheado de arruaceiras destas!

mac disse...

Mofina, as minhas mais profundas, envergonhadas (estou abaixo do chão), humildes, arrependidas e estupefactas desculpas.

Anónimo disse...

Os anjinhos no sexo.
Chiiiii...........

jg disse...

MAC:
Não se iluda, querida. Conheço ambas de ginjeira.
De uma nem sei que lhe diga, da outra nem sei que lhe conte.
Mantenha uma distância cautelar.
Nem imagina o que me ralo a enxotar as duas da minha porta mas, dizem, tenho mel!!!

ANÓNIMO:
Eu é mais bolos, digo, droga!!