Nestas andanças bloguista a malta faz umas "Postas". Postas? que é isso? Eu faço Postes.
"Post" é feminino? Claro que não. Vem-me logo à ideia os emigrantes americanos que teimam em anunciar que tal coisa, lá, custa "duzentas" dólares. Até parece que os dólares são fêmeas...
Para mim, batido nestas coisas, "Postas" são de peixe!! Com umas pedrinhas de sal.
Era eu um puto quando tive acesso a um clássico da literatra de cordel.
A obra - "A Vaca Borralheira", autor - José Vilhena, edição - Gaiola Aberta.
Aí, pela primeira vez, fui às lágrimas quando a dado momento e referindo-se a um marmanjo que, nas palavras do autor, queria "montar" uma boazona, o dito começou a arrotar postas de pescada para ver se a levava na cantilena.
Achei a figura de estilo inultrapassável. Agora, andar a meter postas nos blogs tem algum jeito?
"Posta Mirandesa". Por força da "Posta Restante" - Correios Italianos - imagino que seja o Correio de Miranda do Douro. Ás tantas não é.
Isto tudo para dizer que, mais tarde ou mais cedo, isto da "Posta" vai acabar. Não tem futuro.
Há termos que nunca vingam. Quem não se lembra do "Naco" de avestruz que serviam em restaurantes?! Nunca mandei vir. O bicho, só por si, é uma avantesma desengonçada e eu ia mandar vir um "Naco"?! Os nacos são de chouriço ou de presunto.
Mas "Postes" são de iluminação e essas merdas - dizem vocês.
E quê?! Digo eu!!