"Imagine o leitor que o primeiro-ministro David Cameron, num dia decisivo para o futuro político e económico do Reino Unido, resolvia abandonar a Câmara dos Comuns logo no início do debate. Não por motivos de saúde; não porque alguém resolvera declarar guerra ao país; mas porque, simplesmente, tinha mais que fazer do que aturar o Parlamento. O que diria a ‘inteligência’ britânica do caso? E o que diria o cidadão comum? A pergunta é absurda porque o cenário é impensável: nenhum primeiro-ministro de um país com tradição democrática e liberal sobreviveria ao gesto. Em Portugal, pelo contrário, o gesto não é apenas normal; é, suspeita minha, compreendido e apreciado pela selvajaria dos nativos. Os mesmos que sempre tiveram pelo autoritarismo do ‘chefe’ a admiração própria dos escravos. É por isso que, depois de seis anos de abuso e ruína, é precoce decretar o óbito de quem nos enterrou vivos. José Sócrates não nasceu do nada; ele precisou de uma cultura iliberal para crescer e prosperar. E que não se apaga da noite para o dia."
Um blog acidental com ideias acidentadas para os que, por acidente, cá venham parar!!
25 março 2011
CHELAS FASHION
23 março 2011
22 março 2011
PRIMAVERA NOS CÉUS DE BARRÔ
03 março 2011
FUNES NÃO DETEM O EXCLUSIVO
01 março 2011
FARINHA DO MESMO SACO
Parece que o Kadafi é arraçado do Sócrates. Só larga o poder se lhe cortarem o cabelo à chapada.
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