De visita a blog amigo deparei com tema frequente que nos é muito querido: "INQUÉRITOS"
Se houver uma média europeia sobre o uso, embora muitas vezes inconclusivo, de inquéritos estaremos certamente à cabeça dos nossos parceiros.
Temos o, inqualificável, hábito de fazer inquéritos por dá-cá-aquela-palha.
Penso que o que fomenta esta prática é a nossa lusa cretinice de estarmos convencidos que temos opinião válida sobre tudo. Não há erro mais grosseiro.
Ainda me lembro de, há anos, a SIC semanalmente levar a cabo uns pseudo-inquéritos com o intuito de, suponho, demonstrar o, ainda não reconhecido, poder da televisão sobre o povão.
Um, em particular, registei como corolário dessa missão. Era o de saber se os Portugueses concordavam, ou não, que o Estado Português perdoasse a dívida contraida pelo Estado Moçambicano.
Uns que sim, outros que não e outros que talvez. Dos opinadores inquiridos, aposto, poucos sabiam ou quiseram saber qual era o montante, a proveniência da dívida, em que termos foi negociada e que saídas possíveis eram levantadas. Foi isso impeditivo de opinarem? O tanas!!!!!
Estamos plenamente convencidos que a nossa falta de opinião, sobre o que quer que seja, pode levar o nosso interlocutor a julgar-nos burros. O que, manifestamente, revela pouca inteligência.
3 comentários:
Os gajos uma semana antes deviam andar a destribuir folhetos informativos e depois então fazer os inquéritos :D.
Ate tenho medo de dar a minha opiniao :D
A verdade está escrita!! Tal como aquele portugues a kem fazemos uma questao, e a primeira palavra ke ele solta é "nao..." mesmo ke depois diga ke sim!
Somos um povo sabio!!
Bem...
E se um inquérito perguntasse:
"Deseja ver o seu ordenado aumentado"?
Cumprimentos
Enviar um comentário