De carro estacionado na avenida, dirijo-me ao sinaleiro metálico para requisitar 20 cêntimos de tempo. Enquanto isso, um indivíduo de bengalinha na mão caminha transversalmente no passeio com a delatada intenção de cruzar a estrada.
Aposto mentalmente que ele irá escolher a traseira o meu carro para fazer a travessia ou encepar nele. Dito e feito.
E ainda ganhei o bónus de duas bengaladas no para choques.
Observei a cena sem dirigir palavra.
Não podia, como seria normal, dirigir-me ao freguês e perguntar-lhe se ele não tinha olhinhos para ver por onde andava.
Era cego.
Aposto mentalmente que ele irá escolher a traseira o meu carro para fazer a travessia ou encepar nele. Dito e feito.
E ainda ganhei o bónus de duas bengaladas no para choques.
Observei a cena sem dirigir palavra.
Não podia, como seria normal, dirigir-me ao freguês e perguntar-lhe se ele não tinha olhinhos para ver por onde andava.
Era cego.
5 comentários:
Podia bater no ceguinho, ora pois!
Podia sempre ajudá-lo a subir o passeio e assim evitar que o bónus fosse dividido equitativamente por outros bem-fadados indivíduos visuais orgulhosamente possuidores com legitima propriedade de viaturas estacionadas regular e devidamente mente na via pública. Mas isso seria escutismo, completamente démodé!
Demodé? Só se for por causa da publicidade (???) do Media Markt.
MOFINA:
Passo a vida nessa luta.
MAZONA:
Concordo e subescrevo a ideia. Acontece que ele que ele não subiu o passeio. Desceu-o.
EXILADA:
Muita TV.
Ahhhh...pois...ok querido!!! Agora já percebi...claro...a descer não pá, que a descer todos os santos ajudam...não faz lá falta nenhuma mais um a ajudar...
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